O que é Teste de Segurança de Aplicações?
Teste de segurança de aplicações significa encontrar e corrigir fraquezas em aplicativos para protegê-los contra ataques cibernéticos. Este processo utiliza diferentes ferramentas e métodos para verificar o código, configurações de nuvem, configurações de contêiner e qualquer código externo que o aplicativo use durante o desenvolvimento.
Os atacantes frequentemente têm como alvo as aplicações porque são o principal meio de acesso às operações empresariais e dados sensíveis. Ao testar a segurança das aplicações, as organizações podem prevenir violações e tornar seus aplicativos mais seguros e confiáveis.
Por que o Teste de Segurança de Aplicações é Importante?
Um aplicativo é composto por código personalizado, bibliotecas de terceiros, configurações de sistema e o ambiente onde ele é executado. Se qualquer uma dessas partes não for testada, pode criar riscos de segurança.
Benefício chave do teste de segurança de aplicações:
- Menor risco de violações ao encontrar vulnerabilidades antes dos atacantes
- Custo reduzido em comparação com a correção de falhas quando a aplicação já está em produção
- Conformidade com regulamentos e padrões da indústria
- Maior confiança com clientes e parceiros
Tipos de Teste de Segurança de Aplicações
Você pode usar uma abordagem diferente para cada estágio de desenvolvimento:
1. Teste de Segurança de Aplicações Estático (SAST)
SAST (Teste de Segurança de Aplicações Estático) analisa o código fonte da aplicação (código original escrito por programadores) sem executar o programa. Ele detecta falhas de codificação, como erros de validação ou criptografia insegura (métodos para proteger informações).
Exemplo: A varredura SAST pode encontrar um desenvolvedor que usa MD5 para hash de senhas em vez de um algoritmo seguro como bcrypt
Quando usar: Durante o desenvolvimento, antes do código ser mesclado
2. Teste de Segurança de Aplicações Dinâmico (DAST)
DAST verifica a segurança de um aplicativo enquanto ele está em execução. Atua como um atacante real, interagindo com o aplicativo para encontrar fraquezas, sem precisar ver o código-fonte.
Exemplo: Um DAST pode encontrar uma vulnerabilidade em um formulário de login que tenha a possibilidade de sofrer injeção de SQL.
Quando usar: Em desenvolvimento de estágio ou QA, antes da implantação.
3. Teste de Segurança de Aplicações Interativas (IAST)
IAST funciona de dentro do aplicativo sendo testado. Ele fornece feedback observando como o aplicativo responde às solicitações de teste e como os dados se movem dentro do aplicativo.
Exemplo: Enquanto um testador de QA navega pelo aplicativo, o IAST pode sinalizar que a entrada do usuário está alcançando o banco de dados sem validação.
Quando usar: durante o teste funcional
4. Análise de Composição de Software (SCA)
Aplicativos modernos também usam bibliotecas de terceiros em sua aplicação; SCA aborda vulnerabilidades e riscos de licença nas bibliotecas usadas pela aplicação.
Exemplo: quando você usa log4j, um SCA irá sinalizá-lo quando novas vulnerabilidades forem descobertas
Quando usar: Junto com o ciclo de vida de desenvolvimento e em produção, já que novas vulnerabilidades continuam surgindo ao longo do tempo.
5. Teste de Penetração
O teste de penetração (pen testing) é realizado por um especialista em segurança, simulando um ataque do mundo real para encontrar vulnerabilidades complexas, como lógica, escalonamento de privilégios, etc. O objetivo é encontrar vulnerabilidades que possam ser perdidas por testes automatizados.
Exemplo: Um testador de penetração explora o manuseio fraco de sessões para sequestrar a conta de outro usuário
Quando usar: Periodicamente, após uma grande atualização, para complementar os testes automatizados.
Todos juntos combinados fornecerão uma defesa em camadas para sua aplicação. SAST detecta vulnerabilidades no código, DAST verifica o aplicativo com simulação real de ataque, SCA protege contra dependências arriscadas e o teste de penetração descobre vulnerabilidades ocultas que a automação de segurança pode não detectar.